sábado, 12 de setembro de 2009

O mágico...


É dia ensolarado. Normal, como todo dia ensolarado é. Nessa grande cidade de Vanûz da qual falo, existe o polo rico, que fica ao redor do castelo do rei Inácius VI, e o polo pobre, localizado após o polo rico. O polo rico, cheio de casas imponentes e robustas, é bem tranquilo. Já no polo pobre, os habitantes moram em pequenas choupanas, e vivem do que podem, como pequenos comécios, ou até mesmo trabalhando para a alta sociedade.
Na praça do gato negro estão os pequenos comerciantes. Mas no fundo da praça, um homem destaca-se na multidão que o assistia. É um mágico. Trajando um antígo, mas bem concervado paletó, com um longo cabelo rúivo, e sobre este, sua cartóla, sem dúvida indispensável.
As pobres crianças, observam com cuidado tentando aprender algum truque. O mágico faz um bastão aparecer. Sem exitar, joga-o para o alto. Todos acompanham o bastão subir. Mas ele não torna. Ele faz um barulho com a boca, chamando a atenção do povo.

--Contenplem a magíca!

Puxou duas cartas do nada, uma em cada mão. Estranhamente, elas sobem ao ar e rodam sob sua cabeça. Aplausos é o que se houve. Durante um bom tempo ele continuou com os truques. Horas depois de arrancar continuos aplausos e alguns trocados da platéia, ele senta sobre seu pequeno banco de madeira talhada, e conta todo o dinheiro que reuniu. Tem uma aparencia comum, de um homem de 40 anos.
Dois homens aproximan-se dele e questionam:

--Você é Tibérios Monato?-- Perguntou um dos homens estranhos.
--E se for?
--Se você não for, terá de vir conosco do mesmo jeito.
--Posso saber o motivo?

Um deles acerta um chute na boca de sue estômago, desmaiado.
Quando acordou, sua visão ainda estava turva. Examinou cuidadosamente o lugar com os olhos. Constatou que era uma cela. Levantou-se do chão de onde fora jogado. Seu paletó havera sido tirado, assim como sua cartola. Também não aparentavam estar perto. Teve dificuldade de levantar, pois seus pulsos encontravam-se amarrados. Um grande bocejo, em seguida de um grito para chamar a atenção do carcereiro, que cochilava sentado em um banco de madeira a poucos metros de distância de sua cela. Num acordar repentíno, caiu do banco arrancando gargalhadas das outras celas. Levantou-se blasfemando algumas palavras e em seguida gritando com os presos:

--Calados! Corja imunda...--Continuou a resmungar, até chegar a cela de Tibérios.--Novato, você tem visita.

Entrou na cela um homem de chapeu e um mascarado, porém, este segundo, trajando um roupão vermelho, em detalhes dourados. O homem de chapéu dirigiu-se a Tibérios, e perguntou:

--Tibérios? É você?
--Espero que também não me dê um chute no estômago...
--Não, mas tenho ordens de matar-te se não vier comigo, apesar de ser um velho amigo.
--Você não me engana com esta barba branca Edward.
--Você tem usado magia sem o registro, sabia disso?
--Esse registro é besteira, e não, tem 20 anos que não uso magia.
--Não minta e seus truques imprecionantes?
--Não minta...
--Agora sou mágico e não um mago. Precisei aprender uma nova profição, já que não posso mais fazer trabalhos magicos, se não tiver esse maldito registro.
--Basta apenas ser avaliado e pagar pelo registro.
--E dar preciosas 20 moedas de ouro ao corrupto conselho dos magos? Nem morto...
--Ora, então precisa retirar o potencial magico de você.

Uma pausa longa na conversa. Os dois se olham. Vê-se claramente um sinico sorriso no rosto de Tibérios. O clima pesa na cela, e os dois parecem estar prestes a iniciar uma guerra. Os olhos de Edward ficam sérios, como se algo estivesse errado. Tibérios revela que desamarrou as mãos. Num movimento rápido, e joga a corda nas pernas de Edward, derrubando, ele pula em direção ao carcereiro ecertando-lhe um chute no rosto e nocauteando-o. Ele sai correndo para figir, mas o homem mascarádo corre atrás dele.

Continua...

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